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O Trilhas de Futuro, um dos maiores projetos de formação profissional para jovens promovido pelo Governo de Minas, acaba de lançar a resolução para o processo de seleção de estudantes participantes da 5ª edição do programa.

A Resolução SEE nº 4.047 foi publicada nesta terça-feira (23/7) pela Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG), no Diário Oficial do Estado, e apresenta todas as informações necessárias para aqueles que buscam uma formação qualificada, de forma gratuita.

Uma das principais novidades desta edição é a inclusão de estudantes do primeiro ano do ensino médio, desde que apresentem comprovante de matrícula para o segundo ano até o início das aulas de 2025. Outra mudança nos critérios é a restrição de inscrição para aqueles que já concluíram o Trilhas de Futuro em edições anteriores, ou que desistiram do projeto nas 3ª e 4ª fases.

Nesta 5ª edição, o projeto do Governo de Minas oferecerá 40 mil vagas para cursos técnicos. O cronograma contendo os prazos citados na Resolução será disponibilizado no site do projeto.

Trilhas de Futuro

O projeto é destinado inicialmente a alunos do ensino médio da rede estadual, com vagas remanescentes abertas para estudantes da rede municipal, privada e demais interessados. Além do curso técnico gratuito, os participantes recebem um auxílio de R$ 20 por dia para alimentação e transporte.

Os cursos técnicos oferecidos são escolhidos com base em um levantamento das necessidades do setor produtivo e das empresas em todo o estado, visando suprir demandas específicas de mão de obra qualificada.

Últimos dias para credenciamento das instituições

As instituições interessadas têm até esta quarta-feira (24/7) para apresentar a solicitação de credenciamento e a proposta de cursos, acompanhadas da documentação especificada no edital, exclusivamente em formato eletrônico, no Sistema Eletrônico de Informações (SEI). Em seguida, devem preencher o formulário disponível aqui.

Foi dada a largada para as inscrições do VIII Congresso de Extensão e da VIII Mostra de Arte e Cultura do IFSP, o Conemac, que acontecerão entre os dias 11 e 13 de setembro de 2024, no campus Avaré. As interessados e os interessados em inscrever  seus trabalhos no VIII Conemac deverão fazer as inscrições pelo site https://www.even3.com.br/viiiconemac/.

Os estudantes que apresentarão trabalhos presencialmente poderão receber auxílio para participação no evento por meio do Programa Institucional de Auxílio à Participação Discente em Eventos (PIPDE), mediante preenchimento do formulário de submissão de trabalho disponível em https://forms.gle/hLHZPxW3gUHErNNFA.

A VIII Mostra de Arte e Cultura contará com diversas modalidades e o público interno e externo poderá inscrever os trabalhos para artes cênicas, artes visuais, dança, literatura, música, oficinas de produção artística, produção audiovisual e outras manifestações artísticas.

Para o VIII Congresso de Extensão, as interessadas e interessados poderão apresentar trabalhos nas modalidades de comunicação oral (presencial), comunicação oral (virtual) e oficina formativa.

Todas as atividades são gratuitas e os trabalhos apresentados serão certificados

Experiências

Socialização de experiências, música, dança, artes cênicas, artes visuais, cineminuto e muitas outras atividades. Tudo isso é o que os extensionistas do IFSP irão encontrar durante o VIII Congresso de Extensão e Mostra de Arte e Cultura do IFSP — VIII Conemac. Preparem-se refletindo sobre as práticas, afinando os instrumentos ou produzindo sua arte! 

Neste ano, o Conemac voltará à casa onde teve seu início, há dez anos, no Campus Avaré, e acontecerá de 11 a 13 de setembro. Estudantes, servidores e toda a sociedade podem participar desse evento que busca proporcionar vivências culturais, espaços artísticos, diálogos, reflexões, trocas de saberes e de conhecimentos. De acordo com a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PRX), em breve serão divulgados os detalhes da programação da edição 2024. 

Ao longo desses 15 anos da Extensão no IFSP, as ações extensionistas nas áreas de Comunicação, Cultura, Meio Ambiente, Direitos Humanos e Justiça, Educação, Saúde, Tecnologia e Produção e Trabalho impactaram significativamente a trajetória acadêmica e social de muitas pessoas envolvidas e transformaram a relação do IFSP com a sociedade local, dos territórios nos quais os campi se encontram. Venha conhecer mais sobre a produção extensionista e cultural do IFSP!

Relembre as edições anteriores

A primeira edição do Congresso de Extensão e da Mostra de Arte e Cultura do IFSP aconteceu em 2014, no Campus Avaré. Em 2014, o IFSP contava com 25 mil estudantes, 30 campi e aproximadamente 20 polos EAD, e a Rede Federal de Educação celebrava seus 105 anos de História. Nessa edição, o Conemac (antigo Cemac) reuniu um público de 400 pessoas que prestigiaram as 62 sessões de comunicação oral e os 72 pôsteres expostos, e pôde desfrutar de uma programação diversa e representativa do momento em que se encontrava a Extensão no IFSP e na Rede Federal.

Além de realizar as conferências sobre “Ciência, Técnica e Arte para o desenvolvimento sociocultural: a extensão como mediadora”, “Extensão na Rede Federal: possibilidades” e “Desenvolvimento comunitário solidário: possibilidades da integração entre ensino, pesquisa e extensão”, o Conemac organizou a Feira Sustentável, Exposição de Artes Plásticas, Varal Fotográfico, Cine Minuto, apresentações de Ritmos Tradicionais e de Dança Urbana, Oficinas de Expressão Corporal, Confecção de Instrumentos musicais, Vídeo e Literatura, Comunicações orais e Mesas redondas que versaram sobre a pluralidade de temas do interesse da comunidade interna e externa do IFSP.

No ano de 2015, o Conemac ocorreu no Campus Catanduva, teve a apresentação de 160 trabalhos (comunicação oral, pôsteres e atividades formativas) e 44 apresentações de música, dança, artes cênicas, artes visuais e cine minuto. Nessa edição, o Conemac contou com interlocutores do Ministério da Cultura, como a conferência da então secretária de Cidadania e Diversidade Cultural (2015-2016) Ivana Bentes, além da participação dos grupos paulistas Cia. Kiwi de Teatro e Grupo Musical Clarianas. O evento foi prestigiado por um público de 2.000 pessoas.

A terceira edição do Conemac ocorreu no Campus Sertãozinho (2016) e alcançou um público de 3.000 pessoas, que prestigiaram os 328 trabalhos (comunicação oral, pôsteres e atividades formativas), além das 70 apresentações entre música, dança, artes cênicas, artes visuais e cine minuto. O evento contou com as conferências “Educação e Direitos Humanos”, do senador Eduardo Suplicy, e “Direito à educação: avanços e recuos”, de Márcio Pochmann, atualmente presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e estatísticas (IBGE).

No ano de 2017, o IV Conemac se juntou ao Conept (Congresso de Ensino) e Conict (Congresso de Pesquisa), unificando assim os três eventos do IFSP na 1ª Jornada do IFSP: “Inovando, Diversificando e (Re)Construindo”, realizada no Campus Cubatão. Esse momento histórico desafiou o IFSP a visibilizar a sua integração entre as três dimensões educativas (o ensino, a extensão e a pesquisa) no interior do seu fazer acadêmico, ampliando assim o diálogo entre o IFSP e a sociedade. A 1ª Jornada do IFSP foi homenageada pela Orquestra Filarmônica Jovem da Baixada Santista e teve como atividade de abertura a conferência “Políticas para a Educação Profissional: cenário e perspectivas”, apresentada pelo ex-ministro da Educação e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O evento teve a participação de 7.000 participantes, 93 comunicações orais, 44 pôsteres, 36 trabalhos artísticos e culturais (cine minuto, artes visuais, música, dança e artes cênicas), além de mesas-redondas, atividades formativas, apresentações artísticas convidadas e a Feira de Economia Solidária. Além disso, o IFSP estabeleceu parceria, por meio de chamada pública, com outras entidades que se articulam com o público servidor do IFSP, a saber, o Sinasefe e o Sicoob.

A quinta edição do Conemac foi realizada no Campus Barretos, em 2018, e teve a apresentação de 213 trabalhos, sendo 113 comunicações orais, 69 pôsteres e 31 oficinas. Entre as atividades formativas, estavam as oficinas de “PANCS – Plantas Alimentícias não Convencionais”, “Adaptação de materiais para o ensino de química”, “Cocktelaria não alcoolica”, “Lógica de programação com o Scratch”, “Sabão artesanal e economia solidária”, “Elaboração de conteúdo jornalístico”, “Economia Solidária e Feminista” entre outras. Portanto, uma verdadeira mostra da diversidade de temas, saberes e conhecimentos produzidos pela comunidade IFSP. Nessa edição, os trabalhos e projetos sob as temáticas de sustentabilidade e agroecologia foram pontos de destaque do evento, demonstrando o diálogo profícuo e a consolidação das iniciativas no interior do IFSP. 

Nos anos de 2019, 2020 e 2021, o Conemac não foi realizado, já que o IFSP também foi impactado pela pandemia do coronavírus (Covid-19), a qual forçou a suspensão das atividades presenciais na educação em geral e no IFSP em particular, sendo retomadas apenas em 2022. Neste ano, ocorreu o VI Conemac, porém ele aconteceu no formato virtual e em parceria os campi Tupã, Ilha Solteira e Presidente Epitácio, que contou com a apresentação de 68 trabalhos de comunicação oral e 4 atividades formativas, além de contar com exposição de artes visuais e de produções audiovisuais.

No ano de 2023, foi a vez de refletir sobre os 15 anos da Extensão no IFSP, e o VII Conemac estabeleceu parceria inédita com o Festival de Música da Federal (Femufe), o Seminário Nacional de Curricularização da Extensão da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Sence) e o Fórum de Dirigentes de Ensino (FDE). O intuito foi promover um espaço de reflexão sobre as dimensões da Extensão na Rede Federal de Educação, tendo como propósito central discutir a Curricularização da Extensão na Rede Federal, bem como permitir que a comunidade em geral do IFSP conhecesse e desfrutasse do Femufe, o já tradicional espaço de apresentação musical que foi criado na década de 70, ainda nos anos de Escola Técnica Federal, no atual Campus São Paulo.

O VII Conemac aconteceu no formato híbrido, com atividades presenciais e online, que preservaram o ethos desse espaço que é permitir o encontro da comunidade interna e externa do IFSP para o intercâmbio de ideias e conhecimentos e para a socialização dos sujeitos extensionistas. Entre as reflexões, destacam-se a mesa-redonda: “15 anos da Extensão no IFSP à luz das diretrizes extensionistas” e a mesa-redonda “Extensão desde o básico”, que brindaram a comunidade com o debate sobre o papel da extensão no IFSP e o fazer extensionista desde a educação básica, isto é, a prática da extensão no curso médio integrado e na educação básica das redes públicas.

Em virtude da legislação eleitoral, toda comunicação institucional no âmbito dos municípios deve ser encerrada no prazo de três meses anteriores ao pleito.

A divulgação de notícias em portais institucionais também é afetada pelas regras das eleições.

Deste modo, em cumprimento ao calendário eleitoral, estamos suspendendo as publicações neste espaço.

Agradecendo a todos a compreensão.

Número de veículos apreendidos em situação irregular cresceu 6% no 1º semestre em relação ao mesmo período de 2023

No período de janeiro a junho de 2024, a EMTU, em conjunto com a Polícia Militar do Estado de São Paulo, realizou 856 operações de combate ao transporte não autorizado na região metropolitana de São Paulo – aumento de 30% em relação a 2023. O objetivo é garantir a qualidade e eficiência do transporte intermunicipal, além da segurança dos passageiros que utilizam o sistema.

Durante as ações de fiscalização, foram inspecionados 4.891 veículos nas modalidades regular e fretamento, número 80% maior em relação ao mesmo período de 2023. Essas fiscalizações resultaram na apreensão de 255 veículos que se encontravam em situação irregular, representando aumento de 6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Foram aplicadas 4.579 autuações, evidenciando o compromisso da EMTU e das autoridades em combater práticas ilegais que colocam em risco a segurança dos passageiros.

As multas aplicadas podem chegar a R$ 5.212,22. Os agentes averiguam carros, vans, micro-ônibus e ônibus que fazem o transporte intermunicipal metropolitano com o objetivo de combater o transporte irregular de passageiros.

LEIA TAMBÉM: Veja dicas para reforçar a segurança das crianças nos transportes metropolitanos de SP

Diferente dos veículos clandestinos, os veículos autorizados passam por inspeções periódicas nas quais são verificados mais de 900 itens, como os sistemas de freios, suspensão, pneus, acessibilidade e demais itens que conferem a segurança, conservação e o conforto aos passageiros, conforme as determinações da ABTN (Associação Brasileira de Normas Técnicas) e do CONTRAN (Conselho Nacional de Trânsito).

Na operação de transporte regular, os condutores são treinados periodicamente, bem como são atendidas todas as normas do Código de Trânsito Brasileiro e aquelas determinadas pela Secretaria dos Transportes Metropolitanos. Por outro lado, os veículos não autorizados não cumprem essas normas, sem qualquer garantia da sua procedência, além de operar de forma precária e em concorrência ruinosa, já que não cumprem qualquer requisito da legislação.

Segue abaixo o número de apreensões por área de operação:

• Área 1 – Cotia, Embu das Artes, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra e Vargem Grande Paulista: 34 veículos apreendidos.
• Área 2 – Barueri, Caieiras, Cajamar, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba: 77 veículos apreendidos.
• Área 3 – Arujá, Guarulhos, Mairiporã e Santa Isabel: 70 veículos apreendidos.
• Área 4 – Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis e Suzano: 27 veículos apreendidos.
• Área 5 – Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul: 47 veículos apreendidos.

Sobre a EMTU 

Vinculada à Secretaria dos Transportes Metropolitanos, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) é controlada pelo Governo de São Paulo. Fiscaliza e regulamenta o transporte metropolitano de baixa e média capacidade nas cinco regiões metropolitanas do Estado: São Paulo, Campinas, Sorocaba, Baixada Santista e Vale do Paraíba / Litoral Norte. As linhas gerenciadas pela EMTU transportam atualmente cerca de dois milhões de passageiros em 134 municípios do estado.

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Descerramento da placa da quadra ‘Paula Ferrari’Festa e emoção marcaram a entrega oficial das obras de melhorias do Campus Itaquaquecetuba do IFSP, na sexta-feira, 19/7. Foram inaugurados a quadra poliesportiva Paula Ferrari, o novo laboratório dos cursos técnicos de Mecânica e Mecatrônica e bacharelado em engenharia mecânica, Enedina Alves Marques, e a cobertura metálica das salas de aula.

Conforme explicou o diretor-geral do campus, Aumir Antunes, essas obras eram essenciais e foram muito aguardadas por todos. “Aqui a gente tem muitas intempéries, chuvas, e, com esses novos espaços, podemos oferecer mais conforto e acolhimento muito grande para a comunidade”, destacou ele.

Para Camilly Vitória Silva, estudante do segundo ano do curso técnico integrado em Mecânica, as obras entregues contribuem tanto para o ensino como também para a convivência entre os alunos: “Estamos usufruindo bastante dos espaços novos, além da cobertura e do laboratório, aguardávamos muito pela entrega da quadra. Eles contribuem para o ensino e para ter mais interação entre alunos e professores”.

Durante a cerimônia, que contou com a presença de autoridades e membros de Itaquaquecetuba e municípios vizinhos, as falas em homenagem à servidora Paula Ferrari emocionaram a todos. Ela esteve presente e atuando ativamente na consolidação do campus desde 2017; faleceu em 2021, decorrente da pandemia de Covid-19. Seu nome foi escolhido pela comunidade para dar nome à quadra poliesportiva.

Outra personalidade importante que dá nome ao laboratório de Mecânica é a engenheira Enedina Alves Marques, que entrou para a história como a primeira mulher a se formar em engenharia no Paraná e a primeira engenheira negra do Brasil. Formada em Engenharia Civil em 1945 pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), entre outras obras, foi a responsável pela usina hidrelétrica Capivari–Cachoeira.

O reitor do IFSP, Silmário Santos, também anunciou a construção de um refeitório estudantil e uma biblioteca, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento — Novo PAC, do governo federal, para a consolidação dos campi do IFSP.

Também durante a cerimônia, foi assinado um termo de cooperação entre o campus e Academia de Letras de Itaquaquecetuba, que proporcionará o aumento de atividades desenvolvidas em parceria entre as duas instituições, tais como cursos e eventos.

 

Confira as fotos: https://flic.kr/s/aHBqjBAVDR 

 

 

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Dentro da ordem Anura estão várias famílias de sapos, rãs e pererecas cujas espécies estão em todos os continentes, com exceção da Antártica, onde anfíbios não conseguem sobreviver diante de temperaturas tão geladas. “A principal diferença é que os sapos têm a pele mais seca e preferem ficar na terra. As rãs podem ser macho ou fêmea e gostam de ficar perto de lagoas, assim como as pererecas, que costumam viver em árvores e escalar paredes por terem discos adesivos na ponta dos dedos. Já as semelhanças é que todos os anuros respiram pela pele e pelo pulmão e sugam água pela região inguinal (abaixo da barriga)”, esclarece Carlos Jared, que é diretor do Laboratório de Biologia Estrutural do Instituto Butantan.

Os sapos são membros da família Bufonidae (lê-se “bufonide”), que, em todo o mundo, contém cerca de 600 espécies dentre 52 gêneros. A maior família de rãs que existe é a Ranidae (lê-se “ranide”), cujas espécies ocorrem quase que exclusivamente no hemisfério norte. No Brasil não há este tipo de anfíbio na natureza. As rãs servidas em restaurantes ou em casa são da espécie Aquarana catesbeiana, mais conhecidas como rã-touro, que vêm de criadouros de rãs, ou seja, fora da natureza. Esses animais são originários dos Estados Unidos e do Canadá, portanto exóticos em relação à nossa fauna.

“Os portugueses introduziram o termo ‘rã’ aqui no Brasil para um bicho que não é rã de verdade, mas é semelhante. As nossas rãs, chamadas de jias ou caçotes, pertencem à família Leptodactylidae, cujas espécies são comuns na América do Sul e Central”, afirma Carlos Jared.

As pererecas vivem em árvores e a maioria é da família Hylidae (lê-se hilide), embora haja outras tantas com diferentes espécies. O nome perereca tem origem na palavra pere’reg (“ir aos saltos”) em tupi.

Apesar de às vezes causarem medo ou repulsa, a presença de rãs, sapos e pererecas é um indicador de um ecossistema saudável, já que eles conseguem sobreviver somente em lugares não poluídos e são sensíveis às mudanças de ambiente.

“É mais comum encontrá-los próximos a locais úmidos como perto de poças d’água, máquinas de lavar, banheiros ou ambientes com água. Se encontrar um anuro, não tente tocar nele. O animal estará mais assustado que você e tentará fugir, voltando para um local onde não há humanos”, esclarece o pesquisador.

Sapos (animais terrestres)

Tudo começa quando sapos machos e sapos fêmeas se encontram na beira da lagoa para acasalarem. As fêmeas botam seus ovos em forma de fita dentro da água. Quando eclodem, se transformam em girinos que nadam até nascerem as patas, trocando o lar pelo ambiente terrestre.

Mais corpulentos e com patas traseiras mais curtas e robustas, os sapos costumam caminhar em vez de saltar e pular. Uma característica comum entre os sapos é a presença de duas grandes glândulas atrás da cabeça, chamadas de glândulas parotoides. É nelas que fica o veneno usado em quem tenta mordê-lo.

Mas o sapo não tem meios de expelir esse veneno sozinho. É o próprio predador ou agressor que aciona esse veneno, através da pressão da mordida, levando os jatos de veneno na boca. Apesar de ser um animal com veneno, o sapo não representa nenhum perigo em quem tocar nele porque a maioria dos venenos dos anfíbios é inofensiva para os humanos. Mesmo assim, é recomendável sempre lavar bem as mãos com água e sabão após manusear um sapo. E fica a dica: é mito dizer que tocar na pele do sapo causa “cobreiro”, nome popular do vírus herpes-zóster.

No geral, os sapos, fora do período de reprodução, preferem ficar sozinhos, com um cardápio variado de alimentos – principalmente insetos. Mas, por terem a pele seca e rugosa, precisam de fontes de hidratação para manterem o metabolismo funcionando. Por isso é comum encontrar sapos em poças de água da chuva ou próximos a máquinas de lavar. Os sapos somente retornam para a lagoa para encontrar fêmeas para reprodução, quando o ciclo de vida começa novamente.

Rãs (animais semiaquáticos)

As rãs passam mais tempo na água do que os sapos, sendo considerados animais semiaquáticos. Quando se deparam com alguma ameaça em terra, saltam com toda sua energia para a água, onde permanecem nadando. Como as rãs passam mais tempo na água ou geralmente ficam mais perto dela quando estão em terra, sua pele permanece úmida e com aspecto mais viscoso e brilhante.

Por terem patas longas e fortes, elas são exímias saltadoras. Mas para saltarem com grande amplitude e rapidez, as rãs gastam muita energia. Quando precisam de mais de três saltos de uma vez, podem até entrar em estafa, tamanho o trabalho.

Um mito comum em relação às rãs é dizer que são “mulher do sapo”. Na verdade, há rã macho e rã fêmea, assim como sapo macho e sapo fêmea. As rãs botam ovos na água, mas de forma diferente dos sapos.

Os sapos, rãs e pererecas usam sons específicos (chamados de “canto”) para o encontro durante a época da reprodução. É sempre o macho que emite o canto, atraindo a fêmea. Cada espécie tem um canto próprio, característico da espécie, que é o meio de comunicação do casal.

Pererecas (animais arborícolas)

Menores do que os sapos e rãs, as pererecas são mais leves, têm pele muito úmida, lisa e brilhante, e pernas finas e longas. Elas se diferenciam dos demais anuros por terem discos adesivos na ponta dos dedos, semelhantes a ventosas. Essas pernas longas permitem a elas dar amplos saltos e escalar paredes e árvores.

As pererecas habitam quase todo o planeta, especialmente locais úmidos, perto de riachos e córregos onde depositam seus ovos – os filhotes (girinos) vão se desenvolver na água até se tornarem adultos e irem para a terra. No Brasil existem mais de 350 espécies de pererecas, sendo a da espécie Boana raniceps uma das mais comuns.

Em um esforço conjunto para impulsionar a inovação e acelerar o crescimento do ecossistema tech mineiro, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Sede-MG) e a a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Minas Gerais (Assespro-MG) assinaram um acordo de cooperação técnica (ACT). A cerimônia de assinatura aconteceu nesta terça-feira (23/7), na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). 

O objetivo do acordo é a mútua cooperação para o estímulo à inovação e ao fortalecimento do setor de tecnologia da informação (TI), visando apoiar o desenvolvimento tecnológico e econômico de Minas Gerais. 

“Esse acordo nos permite desenvolver trabalhos em conjunto, Sede-MG e Assespro-MG, para, assim, podermos atrair mais empresas de base tecnológicas para Minas Gerais, apoiar as que já estão no estado e desenvolver novos talentos e profissionais para atuarem nesse setor tão demandado atualmente”, ressalta o secretário Executivo de Estado de Desenvolvimento Econômico, Bruno Araújo.

A parceria busca identificar as principais necessidades do setor, bem como maiores diferenciais para o desenvolvimento e a realocação desse perfil de empresa; colaborar com iniciativas que envolvam a formação e a qualificação de mão de obra no setor de TI; disseminar ações realizadas pela Sede-MG que estimulem a inovação e incentivem o fortalecimento de empresas de tecnologia da informação; e apoiar o mercado na identificação de tendências tecnológicas que podem impactar o setor de TI em Minas Gerais.

Setor mais atrativo 

“Por meio desse acordo, vamos subsidiar o Governo com informações para criar uma ambiente mais propício para a atração de empresas de tecnologia para o estado. A partir disso será estruturado um guarda-chuva de ações, desde a formação de mão de obra ao monitoramento das principais dores do setor de tecnologia e das empresas de base tecnológica em Minas”, destaca o presidente da Assespro-MG, Fernando Santos.

A articulação entre a Sede-MG e a Assespro-MG aproxima o setor de TI das ações do Governo de Minas, ampliando as oportunidades e as perspectivas para empresas de tecnologia da informação e profissionais da área. A parceria também é uma ação do Governo de Minas para reconhecer a importância e a relevância do setor de tecnologia para o desenvolvimento econômico do estado. 

Por meio da participação do IFSP na rede Unisustentável e na Ariusa (Aliança De Redes Ibero-Americanas de Universidades pela Sustentabilidade e Meio Ambiente), um projeto coordenado pela professora Andréia de Alcântara Cerizza, em conjunto com estudantes do curso de Engenharia da Computação do Campus Birigui, está participando do desafio “Meu estilo de vida sustentável”, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).

O desafio em inglês My Sustainable Living Challenge (MSLC) é uma plataforma de aprendizagem online gamificada que fomenta o aprendizado para a mudança de comportamento por meio de compromissos práticos. A edição de 2024 é voltada para estudantes universitários e organizações juvenis, com o objetivo de promover a educação para uma vida sustentável entre instituições de ensino superior.

A professora Andreia Cerizza enfatiza o protagonismo dos estudantes que abraçaram a ideia e estão entusiasmados em representar a sustentabilidade do IFSP nesta ação mundial.

A proposta foi encaminhada pela diretoria de Cooperação e Sustentabilidade da Pró-reitoria de Extensão e Cultura, em parceria com o Comitê Central de Sustentabilidade do IFSP.

Saiba mais:
Desafio de vida sustentável https://www.unssc.org/courses/my-sustainable-living-challenge-1 
Ariusa – https://ariusa.net 
Unisustentável – https://redeunisustentavel.com.br/a-rede 

 

Em virtude da legislação eleitoral, toda comunicação institucional no âmbito dos municípios deve ser encerrada no prazo de três meses anteriores ao pleito.

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