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Governo de SP investe R$ 5 bi em obras de rodovias e melhoria logística





DER-SP completa 90 anos nesta terça-feira; em 17 meses da gestão paulista, obras em estradas geraram 50 mil empregos



DER/SP administra a malha viária de mais de 13 mil quilômetros em todo território paulista

O Governo de São Paulo concluiu 322 obras em estradas e rodovias entre janeiro de 2023 e maio de 2024, com investimentos de R$ 5,25 bilhões de reais. Criado em julho de 1934, o Departamento de Estradas de Rodagem (DER/SP) administra a malha viária de mais de 13 mil quilômetros do Estado, investindo na manutenção, recuperação e modernização de rodovias em todo território paulista.

Nos últimos 17 meses, as intervenções da gestão paulista, por meio do DER-SP, geraram mais de 50 mil empregos diretos e indiretos e vão beneficiar mais de 31 milhões de habitantes dos municípios contemplados.

Do total investido, R$ 1,65 bilhão foi destinado para a realização de 96 obras de melhoria em rodovias estaduais, revitalizando quase 1,2 mil km de vias sob gestão do Estado. Outros R$ 3,6 bilhões foram investidos em 226 obras em cerca de 3 mil quilômetros de estradas vicinais.

“O DER investe constantemente na manutenção, modernização e recuperação da malha viária estadual, com o objetivo de oferecer mais segurança à população e uma logística mais eficiente para todos os setores da economia paulista”, diz Sergio Codelo, superintendente do DER.

Uma das obras entregues recentemente pelo Governo de São Paulo foi a pavimentação e modernização da Estrada Vicinal SGT 999, na região de Piracicaba. O local abriga o Polo Industrial Cerâmico de Santa Gertrudes, que concentra 92% da produção paulista no setor. O trecho entre a rodovia Constantine Peruchi (SP 316) e a Fazenda Goiapá recebeu do DER serviços de terraplanagem, sistema de drenagem e asfalto.

Outra entrega importante foi a obra na Estrada Vicinal da Aroeira, no noroeste paulista. Os mais de 11 quilômetros modernizados geram benefícios aos moradores que utilizam o trecho que liga a rodovia Geraldina Bezerra Freitas à Vila dos Pescadores e a sete condomínios recreativos às margens do Rio Grande, facilitando o escoamento da produção agropecuária e o desenvolvimento econômico local.

O governo também entregou, em março, a pavimentação da estrada vicinal ASS -050, no bairro rural Águas da Fortuna, em Assis. As obras visam atender à demanda de escoamento agrícola da região, que concentra plantações de cana-de-açúcar e grãos. Foram investidos R$ 12,5 milhões em benefício de uma população de 101 mil habitantes.

Obras em andamento

Além das obras já entregues nos últimos 17 meses, a gestão estadual conta ainda com mais de 100 intervenções em andamento em estradas municipais e rodovias estaduais, totalizando quase 2 mil quilômetros de vias recebendo melhorias. O investimento total é de R$ 3,2 bilhões.

Uma das obras em andamento é a pavimentação do trecho entre as cidades de Batatais, Franca e Restinga da rodovia Rio Negro e Solimões (SP-336). A pista dá acesso ao Aeroporto de Franca e a condomínios de chácaras e casas, além de empreendimentos comerciais e empresas de diversos segmentos. Demanda antiga da população local, o investimento de R$ 42 milhões vai beneficiar cerca de 350 mil pessoas e gerar quase 300 empregos diretos e indiretos.

Outro destaque é a construção do novo trevo de acesso ao município de Olímpia, no norte do estado. Com investimento de R$ 36,3 milhões, a obra do DER inclui viaduto e alças viárias. Ponto de destino de visitantes de diversas regiões, a cidade abriga o parque aquático Thermas dos Laranjais e resorts associados ao local. As melhorias também atendem a demandas de moradores de Barretos e Ribeirão Preto.

Agência Minas Gerais | Projetos sociais voltados ao esporte podem se inscrever no edital da Cemig até 12/7

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) recebe, até o dia 12/7, inscrições do edital de patrocínio via Lei de Incentivo de projetos sociais voltados ao esporte.Para participar do processo de seleção, a iniciativa tem que estar aprovada e apta à captação de recursos via Lei Federal e/ou Estadual de Incentivo ao Esporte. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na página de chamadas públicas no site da companhia.

Podem participar do processo projetos esportivos direcionados ao desenvolvimento integral dos indivíduos e das comunidades, além daqueles dedicados à formação para o exercício da cidadania e à prática do lazer no estado.

Nos últimos 5 anos, a Cemig destinou mais de R$ 36 milhões para projetos esportivos, impactando a vida de quase 24 mil crianças e adolescentes, em mais de cem iniciativas de diferentes regiões de Minas Gerais. Somente em 2024, foram aplicados pela companhia, via leis de Incentivo ao Esporte, mais de R$ 6 milhões.

Para o gerente de Sustentabilidade da Cemig, Adiéliton Galvão Freitas, patrocinar iniciativas esportivas reforça o compromisso da empresa em fazer a diferença na vida das pessoas, além de contribuir para o bem-estar e o desenvolvimento das comunidades locais.

“Anualmente, a Cemig lança edital de chamada pública para selecionar projetos que promovam a prática de esportes e que ofereçam benefícios sociais e de cidadania, especialmente para crianças e adolescentes”, afirma.

Adiéliton Galvão Freitas destaca que “os projetos selecionados recebem apoio financeiro, e têm a oportunidade de fazer parte de um movimento que visa desenvolver talentos esportivos e promover valores como cidadania e respeito mútuo. Para a comunidade, os projetos esportivos patrocinados pela Cemig representam uma importante ferramenta de resgate social e cidadania, beneficiando especialmente crianças e adolescentes, além de outros públicos diversos”.

Mais detalhes sobre o cadastro dos projetos de esporte no edital da Cemig podem ser obtidos no site da companhia. Dúvidas sobre o edital e/ou formulário de inscrição dos projetos esportivos podem ser enviadas para o e-mail esporte@cemig.com.br.

Olimpíadas que Transformam

Recentemente, a Cemig realizou a primeira edição das Olimpíadas que Transformam, competição que reuniu nove projetos esportivos patrocinados pela companhia via Lei de Incentivo ao Esporte.

O torneio ocorreu entre março e junho e reuniu mais de 600 jovens e adolescentes de várias regiões de Minas Gerais. Foram disputadas as modalidades futsal, handebol, vôlei, judô e taekwondo. Além da competição, os participantes das Olimpíadas que Transformam contaram com oficinas culturais e também realizaram visitas a arenas esportivas na capital mineira.

Arraiá das escolas da rede municipal agitou a Praça Conselheiro Rodrigues Alves – Prefeitura Estância Turística Guaratinguetá

Na última sexta-feira (28), Guaratinguetá recebeu uma festa pra lá de animada! Com o tema “Tem Caipira Brasileiro no Arraiá do Conselheiro”, reuniu famílias e amigos em uma noite repleta de comemoração e alegria.

Já no primeiro momento, contou com espetaculares apresentações das EMEIs: Prof. Sylvio Mendes e Prof. Germano Querido, com bebês e crianças pequenas.

O grande destaque foi o Grande Festival de Quadrilhas, que contou com oito apresentações de escolas da Rede Municipal de Guaratinguetá, encantando o público com coreografias e trajes caipiras. A competição foi vencida pela escola Professora Alcina Soares Novaes, que conquistou as duas primeiras colocações: 1º lugar para o Ensino Fundamental I e 2º lugar para o Ensino Fundamental II; completando o pódio, a escola Prof Virgílio Rosas da Silva ficou em 3º lugar, com o Ensino Fundamental II. As escolas Profª Francisca Caloi, Doutor Guilherme Filippo e Prof. José Benedito Galhardo também participaram da competição.

Além das apresentações, o arraiá também contou com deliciosas comidas típicas oferecidas na praça de alimentação, e decorações juninas que transformaram a Praça Conselheiro Rodrigues Alves.

O evento foi uma realização da Prefeitura Municipal de Guaratinguetá, Secretaria da Educação, Secretaria de Turismo, Revitaliza Centro, CMEG e ACEG.

Para valorizar cultura e educação dos povos originários, Governo de MS entrega obras em Miranda

Valorizar a cultura e a educação dos povos originários do Estado é uma das prioridades do Governo de Mato Grosso do Sul. Diante de tal conceito é que a gestão estadual faz a ideia ser colocada em prática, entregando obras que superam os R$ 3 milhões no município de Miranda, nesta terça-feira (2).

A primeira obra trata da restauração e revitalização do Centro Referencial das Culturas dos Povos Originários ‘Kali Síni’ – Óvoku Itúkeovohiko Kopénoti Kali Síni. A obra teve investimento de R$ 1,67 milhão do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul.

“Este equipamento é para os povos originários, principalmente para as mulheres. Será mais uma fonte de renda, além de referência cultural. Estado que tem compromisso com todo sul-mato-grossense, sem deixar ninguém para trás”, afirma o governador Eduardo Riedel.

O local foi totalmente revitalizado, com a retirada e reconstrução de cobertura, limpeza e pintura de paredes, troca de azulejos, restauração total dos fechamentos, aplicação de imunizantes nas madeiras e verniz retardante anti chama. Também houve restauro das esquadrias, dos pisos de ardósia, instalações elétricas e hidrossanitárias, junto com projeto de combate ao incêndio e acessibilidade.

O prefeito de Miranda, Fábio Florença, afirmou que esta é uma das obras mais importantes do município. “Esta estrutura estava interditada e até caindo, hoje está totalmente revitalizado. Nesta cidade que tem 11 aldeias e a segundo maior população indígena do Estado”. Como reconhecimento aos bons serviços realizados na cidade, o governador Eduardo Riedel recebeu o título de cidadão mirandense durante o evento.

Escola municipal

O governador também entregou a obra da Escola Municipal Professor Alfredo Anésio Pinto, que fica na aldeia indígena Cachoeirinha. A unidade atende 200 alunos do Ensino Fundamental I e II. Esta obra representa um avanço significativo na infraestrutura educacional da região.

Com investimento estadual de R$ 1,32 milhão, a unidade vai suprir uma demanda reprimida da comunidade. O objetivo é ampliar o acesso a oportunidades de desenvolvimento educacional para os jovens da aldeia.

“Alegria muito grande retornar para aldeia Cachoeirinha. Concluir esta obra para 460 alunos mostra nosso compromisso com os povos originários. Temos muito orgulho da nossa história e origem. A prosperidade que buscamos no Estado passa pelas aldeias. Objetivo desta escola é manter viva esta cultura, que faz parte do DNA do Estado”, afirma o governador.

O cacique da aldeia Cachoeirinha, Edvaldo Antônio, disse que a palavra que define o momento é gratidão. “Uma espera de 12 anos que se concretizou. Agora teremos um espaço adequado para que possam aprender, se preparar e ter condições de disputar um lugar no mercado de trabalho, de igual para igual. Sonho que se torna realidade”.

A escola foi construída com acessibilidade, incluindo adequações às normas vigentes de proteção contra incêndio e pânico, proteção contra descargas atmosféricas e vigilância sanitária.

Em frente a escola também foi inaugurado um centro cultural para comunidade. A secretária estadual de Cidadania, Viviane Luiza, destacou a força das mulheres, artistas terenas, para reafirmar e valorizar esta cultura. “Em nome delas que agradeço a todo esforço para que este lugar se tornasse realidade. Um trabalho de todos”.

Leonardo Rocha, Comunicação Governo de MS
Fotos: Álvaro Rezende

Saae/Sorocaba atua com tecnologia via satélite para detecção de vazamentos subterrâneos – Agência de Notícias



1 de julho de 2024

17:22

Por: Eduardo Santinon (esantinon@sorocaba.sp.gov.br)

Fotos: Saae/Sorocaba

O Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Sorocaba, desde o fim de maio, vem atuando com uma tecnologia inovadora, contratada para identificação de vazamentos subterrâneos, a partir de imagens de radar, obtidas via satélite. Por meio dela, o Saae/Sorocaba identifica pontos de possíveis vazamentos de água tratada na rede de distribuição, independentemente do tipo de material, diâmetro e pressão das tubulações, assim como das características e geometria do terreno.

A solução é capaz de distinguir diferentes tipos de acúmulo de água no solo e detectar quais são resultantes de vazamentos. É uma tecnologia israelense, que foi concebida inicialmente com o objetivo de localizar água em outros planetas e que está sendo utilizada mundialmente para detecção de vazamentos não visíveis nos sistemas de abastecimento das cidades.

Ela dispõe de uma metodologia patenteada pela empresa Asterra (antiga Utillis), que dispensa a necessidade de verificação aleatória da rede de distribuição. O satélite consegue mapear o solo até a profundidade de três metros, baseada em um algoritmo que detecta a umidade do solo resultante de vazamentos de água tratada, que é aplicado à imagem obtida, e consegue rastrear a existência de água tratada no solo, em vazamentos a partir de um litro por minuto.

A partir desta detecção, o sistema gera relatórios que são disponibilizados às equipes de verificação de vazamentos, indicando os pontos de interesse, com raio de precisão de 100 metros.

Desta forma, as equipes não necessitam percorrer aleatoriamente o sistema e eles só precisam percorrer de 10% a 15% da rede onde já existem vazamentos. A tecnologia permite distinguir a água tratada da água bruta, esgoto e água do mar, sendo assertiva na detecção dos pontos de umidade no solo.

Em 2021, o produto foi homenageado com o Prêmio de Inovação da American Water Works Association (AWWA), reconhecendo-o como importante tecnologia inovadora em uso pelas maiores concessionárias de água em todo o mundo.

 

Etapas dos Serviços

A execução dos trabalhos está dividida em 5 etapas, das quais as três primeiras já foram concluídas: Obtenção da imagem de satélite, análise da imagem pelo algorítimo (IA) patenteado, emissão dos relatórios e indicação dos pontos de interesse, envio das equipes do Saae/Sorocaba à campo para avaliação de cada ponto e identificação dos vazamentos, bem como, inserção da informação no sistema.

A vigência contratual é de 12 meses e serão realizadas duas varreduras durante o contrato, com intervalo de seis meses entre elas. O período entre as varreduras e até o encerramento do contrato será de suporte técnico às equipes da autarquia na operação do sistema de gerenciamento e também acompanhamento durante a realização das manutenções com objetivo de aprimorar o sistema.

Na primeira varredura realizada, em todos os 2.200 quilômetros de rede existentes no município, foram identificados 498 pontos de interesse, que equivalem a 333 quilômetros de tubulação a serem inspecionados, sendo que as equipes do Saae/Sorocaba já visitaram cerca de 50% desse total, equivalente a 234 pontos e 172 quilômetros de redes. A estimativa é de que todos os locais sejam encerrados até o mês de setembro e, na sequência, será efetuada a segunda varredura.

Seinfra realiza serviços de iluminação pública, na rede de drenagem e Operação Tapa-Buraco nesta terça-feira

A Secretaria de Infraestrutura (Seinfra) executa, nesta terça-feira (2), serviços de manutenção de iluminação pública, na rede de drenagem e Operação Tapa-Buraco. As ações acontecem, simultaneamente, em 38 bairros ao longo de todo o dia.

As equipes de iluminação pública realizam manutenção no Novo Geisel, Valentina, Parque do Sol, Paratibe, Mangabeira, Cristo, Rangel, Ilha do Bispo, Castelo Branco e Roger.

Os trabalhos na rede de drenagem em execução nesta terça-feira são remoção de entulhos, limpeza de galerias e abertura de lançamentos nas localidades de Cristo, Esplanada, Paratibe, Valentina, Cabo Branco, Tambaú, Manaíra e Roger.

A Operação Tapa-Buraco vai passar pelos seguintes bairros: Oitizeiro, Jaguaribe, Varadouro, Bairro dos Ipês, Treze de Maio, Bairro dos Estados, Expedicionários, Mangabeira, Jardim Cidade Universitária, Geisel, José Américo, Funcionários III, Colibris, Portal do Sol, Castelo Branco, Jardim São Paulo, Miramar, Aeroclube, Bessa, Jardim Oceania, Paratibe, Grotão, Costa e Silva, Planalto da Boa Esperança, Cuiá, Gramame e Ernani Sátiro.

Caso necessite de algum desses serviços em seu bairro, a população pode solicitar os serviços de manutenção da Seinfra, como tapa-buraco, galerias, iluminação e terraplanagem por meio do aplicativo João Pessoa na Palma da Mão.

Jogos Regionais de SP começam com três etapas simultâneas





Competição é classificatória para os Jogos Abertos Horácio Baby Barioni; são oito etapas regionais disputadas em julho



Jogos Regionais se desenrolam em oito etapas regionais, todas disputadas durante o mês de julho

Uma competição que se define em menos de um mês e que vale vaga direta em outro importante evento. Assim são os Jogos Regionais, organizado pela Secretaria de Esportes do Estado de São Paulo e que neste ano chega à 66ª edição.

Os Jogos Regionais se desenrolam em oito etapas regionais, todas disputadas durante o mês de julho. Os municípios de São Caetano, Botucatu e Sertãozinho abrem as atividades simultaneamente entre os dias 3 e 13. São 23 modalidades, duas categorias (livre e sub-21) e a estimativa é que até 18 mil atletas de todo o Estado participem.

“Os Jogos Regionais é um dos eventos mais tradicionais do calendário da Secretaria de Esportes do Estado. É um campeonato que atende a todas as aspirações: ao mesmo tempo em que pode representar o início de uma carreira esportiva, os Jogos servem também para consolidar quem já está na ativa há algum tempo”, diz a secretária de Esportes do Estado, coronel Helena Reis.

LEIA TAMBÉM: Projeto apoiado pela Lei de Incentivo quer ser referência na formação de atletas

Além dos títulos e das marcas pessoais, os atletas dos Jogos têm uma outra boa razão para darem o seu melhor nos Jogos: campeão e vice de cada prova garantem vaga direta nos Jogos Abertos Horácio Baby Barioni, que acontecem em novembro, em São José do Rio Preto.

Confira as etapas e datas dos 66º Jogos Regionais:

– São Caetano (1ª Região) – 3 a 7 de julho
– Botucatu (3ª Região) – 3 a 7 de julho
– Sertãozinho (5ª Região) – 3 a 7 de julho
– Tupã (7ª Região) – 8 a 18 de julho
– São Sebastião (2ª Região) – 17 a 27 de julho
– Bragança Paulista (4ª Região) – 17 a 27 de julho
– Araçatuba (6ª Região) – 17 a 27 de julho
– Itapetininga (8ª Região) – 17 a 27 de julho

 

Agência Minas Gerais | Reparação Brumadinho: região da Bacia do Paraopeba vai receber centro de apoio às mulheres em situação de violência doméstica

A região atingida pelo rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, vai receber um centro de apoio às mulheres em situação de violência doméstica, a Casa Acolhe Minas – Bacia do Paraopeba. O início da execução foi autorizado pelo Governo de Minas Gerais, pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), pelo Ministério Público Federal (MPF) e pela Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG).

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Minas Gerais (Sedese-MG) participou da elaboração dessa política pública, definindo quais serviços serão oferecidos nessa casa. Além disso, realizou monitoramento da execução do projeto junto aos órgãos envolvidos, a Vale e a Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag-MG). A Sedese também articulou com os 17 municípios que serão atendidos pelo serviço para construir os fluxos de encaminhamento das mulheres, bem como um consórcio interfederativo de Minas Gerais com esses municípios para manter a casa.

A iniciativa, que vem sendo elaborada em uma parceria entre os compromitentes do Acordo Judicial, conta com um formato inédito no estado. A Casa Acolhe Minas – Bacia do Paraopeba será instalada em Juatuba e vai atender, inicialmente, mulheres em situação de violência, residentes em  17 municípios que aderiram ao projeto: Brumadinho, Caetanópolis, Felixlândia, Florestal, Fortuna de Minas, Igarapé, Juatuba, Maravilhas, Mário Campos, Mateus Leme, Paineiras, Papagaios, Paraopeba, Pequi, São Gonçalo do Abaeté, São Joaquim de Bicas e São José da Varginha.

“Será uma contribuição extremamente significativa para o enfrentamento de tão grave situação que é a violência doméstica no Brasil e em Minas Gerais. O projeto é de muita importância, porque vai oferecer acolhimento humanizado e atendimento especializado por todas as instituições envolvidas. Acreditamos que uma mulher em situação de violência doméstica precisa ser recebida desta forma, sem julgamentos e sem revitimização”, explica a secretária de Estado de Desenvolvimento Social, Alê Portela.

A iniciativa é uma obrigação de fazer da Vale e vai ser custeada com recursos do Acordo de Reparação. O investimento estimado é de R$ 23,8 milhões. O rompimento em Brumadinho tirou a vida de 272 pessoas e gerou uma série de danos sociais, econômicos e ambientais.

Na primeira fase de execução será elaborado o projeto de engenharia, que deve ficar pronto em um ano e quatro meses. Na sequência, inicia-se a obra, cuja previsão é de mais um ano, totalizando dois anos e quatro meses para a conclusão e a entrega do imóvel.

Nonô Carvalho, prefeito de Felixlândia, comemora a iniciativa. “Será local onde as mulheres em situação de violência doméstica vão ser ouvidas, acolhidas, amparadas, orientadas para poder viver as suas vidas sem medo. Essa iniciativa é extremamente importante. Estou aqui em nome dos demais prefeitos da Bacia do Paraopeba para poder agradecer e parabenizar a todos os envolvidos nessa importante iniciativa”.

Operação

O projeto contemplará, além da construção da casa, um Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cream), uma Defensoria Especializada de Defesa dos Direitos das Mulheres em Situação de Violência de Gênero (Nudem – Bacia  do Paraopeba) e um Espaço Integrado com o Sistema de Justiça e com a Polícia Civil, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento e integração da Rede Regional de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência Doméstica e Intrafamiliar. O escopo prevê atendimento presencial e on-line adequados ao acolhimento psicossocial às mulheres em situação de violência doméstica e intrafamiliar, com vagas, inclusive, para abrigamento emergencial.

O objetivo do projeto é contribuir com o fortalecimento das políticas públicas locais de enfrentamento à violência contra as mulheres. A ideia é concentrar em um mesmo espaço os atendimentos de diversos segmentos, desde a segurança pública até o abrigamento temporário, passando pelo acesso à Justiça, com um olhar qualificado e respeitoso, nos moldes preconizados pela Lei Federal 11.340/2006.

Muhcab reabre na Gamboa requalificado e com exposições e programação especial que exaltam a ancestralidade – Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro

Roda de samba animou a reinauguração do Muhcab, no sábado (29/6) – Babi Reis/Secretaria Municipal de Cultura

Construir um futuro sem racismo e com mais diversidade. Esses são alguns dos objetivos do Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira (Muhcab), na Gamboa, que reabriu ao público no sábado (29/6), depois de seis meses em obras. O museu foi totalmente reformado, modernizado e requalificado. Trata-se de um Museu de Território da Prefeitura do Rio via Secretaria Municipal de Cultura, de papel fundamental no resgate, preservação e revitalização da memória afro-brasileira.

Entre as melhorias feitas no Muhcab, destaque para a reforma dos banheiros, construção de rampas de acesso, troca completa das instalações elétricas e, sobretudo, a requalificação de todo o acervo: cerca de 180 achados arqueológicos descobertos nas obras do Porto Maravilha em torno da exposição “Achados do Valongo”. Há vários espaços novos no Muhcab, que passa a oferecer agora salas de ensaio, informática e leitura, um mini anfiteatro, mais um auditório, outras salas expositivas, uma área com mini arquibancada e jardim para atividades com crianças e também hall de convivência.

Para celebrar a retomada, os portões do imóvel, por onde passa o VLT, foram abertos ao público, com show da cantora maranhense Rita Beneditto, roda de samba e feijoada. A festa ocorreu na parte externa, na Praça das Yabás. Na nova Biblioteca Municipal José Bonifácio, também inaugurada neste sábado, houve um papo com a escritora Conceição Evaristo, sobre seu último livro: “Macabéa: Flor de Mulungu”. A biblioteca que fica dentro do museu terá foco em literatura negra. São cerca de dois mil livros, incluindo literatura infantil.

Um dos 15 pontos de memória que compõem a Pequena África, na Zona Portuária do Rio, o Muhcab foi aberto ao público em novembro de 2021 pela prefeitura – via Secretaria Municipal de Cultura – no imóvel onde funcionou o Centro Cultural José Bonifácio, na Gamboa. Vizinho ao Cais do Valongo (Patrimônio Mundial / Unesco), o museu foi criado em 2017, via decreto, mas nunca tinha sido aberto ao público. O acervo guarda aproximadamente 2,5 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias, além de trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, que dialogam com o espaço.

Passado e presente se encontram nas exposições do Muhcab

Nas salas de exposição do Muhcab, passado e presente se encontram. Uma das novidades é a mostra “Os Super Heróis Negros Brasileiros”, com produção de Paula Ramagem, reunindo, na Sala Mestre Marçal, imagens de personagens de HQs produzidos por quadrinistas negros.

-O  resultado de uma amizade que começou no Maranhão e, pela força dos orixás, levou esses dois grandes artistas, Fernando Mendonça e Rita Benneditto a se reencontrarem no Rio. O objetivo é trazer à luz sua importância em nossa história, ancestralidade, sua humanidade e seus super poderes – contou Paula Ramagem.

O visitante também poderá conhecer as publicações e assistir a palestras com criadores como Valu Vasconcelos, Ropram, Ellyan Lopes e o CEO da Editora Kimera, Vanderlei Sadrack, o Stan Lee brasileiro. Adalberto Bernardino, Erick Lustosa e Raphael Gomide assinam a curadoria.

Outra mostra, na Sala Mercedes Batista, “Canto, Cores e Telas: TecnoMacumba no traço de Fernando Mendonça”, apresenta mais de 20 pinturas de grande porte a partir dos shows da Rita Benneditto, onde o artista fazia pinturas ao vivo, elaborando imagens relacionadas às religiões de matrizes africanas, sobretudo orixás. A exposição tem recursos do edital Pró-Carioca – Edição Paulo Gustavo.

“Protagonismos, memória, orgulho e identidade” segue em cartaz, com obras do acervo do Muhcab, ocupando a maior parte das cinco salas. Destaque para a pintura “Persistir”, do artista digital Artedeft, na qual um menino negro observa a favela. Nesse sentido, o Muhcab incorpora à sua identidade o afrofuturismo, movimento estético e político que olha o passado enquanto imagina novas representações para o futuro dos povos negros. Um dos objetivos da Secretaria Municipal de Cultura é transformar o Muhcab numa referência internacional de arte contemporânea.

Achados do Valongo

Por iniciativa da Secretaria Municipal de Cultura e do Instituto Rio Patrimônio da Humanidade, em parceria com pesquisadores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e do Museu Nacional, a exposição “Achados do Valongo” reúne 180 itens como piaçavas, cerâmicas, pedras e peças em vidro que contam um pouco da história da herança africana no Rio. São achados arqueológicos do antigo Cais do Valongo, na Zona Portuária, lugar onde operou o maior mercado de escravizados do Brasil. Fazem parte do acervo do Laboratório Aberto de Arqueologia Urbana (Laau) da Prefeitura do Rio, e ficarão em cartaz no Muhcab por pelo menos um ano.

Descoberto em 2011, na fase inicial do projeto Porto Maravilha, de revitalização da região, o cais era adjacente ao mercado. Estima-se que por lá passaram 700 mil africanos escravizados, entre 1790 e 1831, oriundos principalmente de portos do atual território de Angola, mas também de Moçambique.

A escavação arqueológica de 2011 abriu um pedaço de terreno de quatro mil metros quadrados. De lá saíram centenas de artefatos de matrizes africanas, como contas de colares, búzios, brincos e pulseiras de cobre, cristais, peças de cerâmica, anéis de piaçava, figas, cachimbos de barro, materiais de cobre, âmbar, corais e miniaturas de uso ritual.

Categoria:

  • 1 de julho de 2024
  • Marcações: afro-brasileira ancestralidade arte cais do valongo museu Museu da História e Cultura Afro-Brasileira