Campanhas de vacinação se encerram no final do mês
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Iniciadas no início deste mês, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite e a Campanha Nacional de Multivacinação estarão sendo realizadas até o dia 30 em todos os municípios do País. Os órgãos de saúde alertam que, mesmo com a pandemia de covid-19, a população deve procurar as unidades de saúde, pois a vacinação é de extrema importância.
Na campanha de vacinação contra a Poliomielite, a vacina deve ser ministrada as crianças de até 5 anos. Já a campanha de multivacinação visa regularizar a situação de crianças e adolescentes menores de 15 anos não vacinados ou com esquemas incompletos de qualquer vacina.
Pólio
Fazem parte do público-alvo da campanha contra a poliomielite crianças menores de 5 anos de idade, com estratégias diferenciadas para crianças com até 1 ano incompleto e para aquelas na faixa etária de 1 a 4 anos. Dependendo do esquema vacinal registrado na caderneta, a criança poderá receber a Vacina Oral Poliomielite (VOP), como dose de reforço ou dose extra, ou a Vacina Inativada Poliomielite (VIP), como dose de rotina. A estimativa do Ministério da Saúde é de que haja 11,2 milhões de crianças nessa faixa etária no Brasil. A meta é imunizar 95% desse público.
Também chamada de pólio ou paralisia infantil, a poliomielite é uma doença contagiosa aguda causada pelo poliovírus, que pode infectar crianças e adultos e, em casos graves, pode levar a paralisias musculares, em geral nos membros inferiores, ou até mesmo à morte, sendo a vacinação a única forma de prevenção.
Por não existir tratamento específico, todas as pessoas contaminadas devem ser hospitalizadas, recebendo tratamento dos sintomas de acordo com o quadro clínico. Entre os sintomas mais frequentes estão febre, dor de cabeça e no corpo, vômitos, espasmos e rigidez na nuca. Na forma paralítica ocorre a súbita deficiência motora, acompanhada de febre, flacidez e assimetria muscular e persistência de paralisia residual (sequela) após 60 dias do início da doença.
As sequelas são tratadas por meio de fisioterapia e de exercícios que ajudam a desenvolver a força dos músculos afetados, além de medicamentos para aliviar as dores musculares e das articulações.
No Brasil, o último caso de infecção pelo poliovírus selvagem ocorreu em 1989, na cidade de Souza, na Paraíba. Em 1994, o país recebeu da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) a certificação de área livre de circulação do vírus. No cenário internacional, hoje, existem dois países endêmicos para a doença: o Paquistão e Afeganistão.
Sarampo
Assim como acontece na maior parte das cidades do País, em decorrência da baixa adesão da população, a vacinação contra o Sarampo foi prorrogada até o dia 31 de outubro. O público alvo desta última etapa de vacinação são pessoas com idade de 20 a 49 anos. Esse público deve receber uma dose adicional da vacina, mesmo que esteja com a vacinação em dia.
A vacina, que integra o calendário de rotina do Ministério de Saúde, está disponível durante todo o ano nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em três tipos: dupla viral, que protege do vírus do sarampo e da rubéola; tríplice viral, que protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola e a tetra viral, que também protege do vírus da varicela.
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